quarta-feira, 15 de julho de 2009

Não quero mais...

...jogar este jogo cheio de regras que ninguém segue, só eu.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Phoenix


Um canarinho chamado Phoenix vivia de voar cantarolando sem parar por entre as árvores do cerrado. Cantava, cantava, cantava, mas não era feliz.
Um dia, enquanto voava desatento, bateu com a cabeça em um galho e caiu no rio.
O canarinho chamado Phoenix achou que ia morrer afogado, mas já não temia mais a morte: Havia morrido a mto tempo.
Phoenix pensou " Eu não sei mais porque viver. Meu canto encata a todos, mas sangro por dentro. Meu canto é meu choro e meu coração já não tem mais vontade de bater".
Então, entregou seu corpo a correnteza e deixou nas mãos do destino sua insatisfeita vida de canarinho cantador.
Enquanto era jogado rio abaixo, foi pensando na vida sem glória que levou. Nos amores q desperdiçou. Nuas chances que não uso. Phoenix então pensou: " Do tanto que fiz, de nada me orgulho". Uma vida de mentiras tão grandes para um canarinho tão pequeno. Sua existência era vazia e sem graça. Phoenix queria terminar de matar fisicamente o que já havia morrido no coração.
Subitamente, o rio deu espaço ao vazio. Phoenix havia sido arremessado pela correnteza cachoeira abaixo.
Enquanto caia, seus olhos se fecharam e seu coração bateu mais forte. Sua mente cheia de problemas passou a não existir mais. Phoenix então abriu suas asas e renasceu. Dedicou-se 100% àquele momento. Esqueceu os amores, as mentiras e seu passado. Não se lembrou do que era e viu o que é. Sua queda livre fez a palavra "paz" tomar um novo sentido em sua vida.
Apesar de alta, a queda não assustou o pequeno canarinho, que deixou a gravidade agir sobre seu corpo.
A cada metro, Phoenix só conseguia pensar no vento e nas pequenas particulas de água que se misturavam fazendo uma névoa branca e espessa que molhava todo o seu corpo.
O canário então começou a bater suas asas e voou para o galho mais próximo.
Por um instante, Phoenix viveu seu momento.
Em uma queda livre de 25 metros, em um dia ordinário e em uma cachoeira ordinária, Phoenix teve uma experiência especial que marcará sua vida para sempre: Ele viveu o agora.
Pensativo no galho, começou a tentar achar explicações para o que aconteceu. Passou ali algum tempo até processar tudo o que sentiu nestes poucos minutos que passaram entre o antes e o agora.
Pensou, pensou, pensou..... e resolveu levantar voo cantarolando pelo cerrado


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Não gosto de escrever este tipo de texto. Alias, não sei escrever este tipo de texto. Escrevi pq deu vontade. O final não é o que eu gostaria, mas é o justo.