quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Grito dos mudos para os que não escutam

Queria não pensar mais. Me abster dessa loucura que domina e machuca. Essa doença crônica que dói na mente, na carne e nos ossos.
Queria ser feito de vento e sopro. Navegar pelo espaço, sem destino, e contornar montanhas para ver todas as vilas por entre os vales e as rochas.
Queria gritar o grito dos mudos. Ouvir a musica dos surdos. Ver o mundo dos cegos. Queria respirar, de verdade, nessa vida sem fôlego.
Queria cantar no alto dos alpes, meditar em templos taoístas, nadar nos lagos mais límpidos do pantanal.
Queria viver a vida de verdade, em todas as suas formas, que são muitas.
Começarei pela verdade...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Celebremos

Celebremos as passagens da biblia como contos de fadas.
Celebremos os choros e a chuva.
Celebremos o horizonte que se cobriu, a liberdade que se foi.
Celebremos o caminho que se perdeu. O sorriso extinto.
Celebremos o abandono, a solidão e o bjo, que jáz.
Celebremos a essa vida sem honra e sem rumo.

E quando não tivermos mais o que celebrar, celebremos o nada, que é o que sempre tivemos antes de ter tudo.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O Raio que me parta

Ahhh essa história de mentira e essa merda que me ronda. E quanto mais sinto o cheiro, mais merda vem a tona.
Pode ser o enxofre do inferno, ou só o cheiro da bosta ,que vem dessa sociedade lixo, se propagando.
Ahh essas mentiras. Queria viver de verdade, na verdade, independente de onde fosse. Mas não vivo. Tenho que conter, abstrair, omitir e mentir.
Mas nós mentimos tanto. Ou melhor...pq acreditamos em nossas próprias mentiras.

Desde que prometi ser verdadeiro, comigo mesmo, com meus sentimentos e com os outros, só apanhei na cara.
Os humanos comuns preferem a mentira do que a verdade. Se admiram mais pelas pessoas que mentem e ostentam, do que por aquelas que assumem o que fazem e são.
A verdade machuca tanto que preferimos nós mesmos criamos o nosso universo perfeito, como se o universo já não fosse suficiente sendo um só. E nele criamos nossas regras do que aceitamos e não aceitamos...e o que nos serve e o q nos é lixo.
Q lixo é esse que descartamos. São pessoas?! São momentos?! São Histórias?! Ainda não fizeram um aterro sanitário para idéias?!

Pq ainda fingimos não manipular o mundo para conspirarem e partilharem do nosso ponto de vista?!
Fingimos enquanto podemos estar tudo bem para ludibriar aqueles que não nos conhecem tão bem ,ou, aqueles que acham que conhecem.

sábado, 8 de janeiro de 2011

O Zeca Baleiro sabe das coisas

Não dá pé
Não tem pé, nem cabeça
Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem jeito mesmo
Não tem dó no peito
Não tem nem talvez ter feito
O que você me fez desapareça
Cresça e desapareça...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Rise

Depois de mto tempo, eu voltei a tentar tocar violão.
Eu já sabia alguns acordes básicos, que aliás, continuam sendo os únicos que eu sei. Mas nunca havia tentado tocar uma música inteira, tirando times like these do foo fighters, que eu toco uma versão minha na gambiarra.
Enfim, eis que me veio uma vontade louca de tocar uma música do Eddie Vedder chamada "Rise", que faz parte da trilha sonora do filme "Into the Wild".
Comecei pegando as cifras, que por sinal e felizmente, são velhas conhecidas, como G, C, D. Três notinhas fáceis de se tocar.
Mas como em toda musica, minha dificuldade foi achar a batida. Tive que ouvi-la umas 4 vezes, o que não foi nenhum sacrifício tendo em vista que ela é SENSACIONAL.
Enfim, tive triunfo na minha tentativa. Consegui unir a batida aos acordes e toquei a musica.
Fico ainda mais feliz, pq a letra da música diz mto para mim. Significa muito para o momento que estou passando agora, e por isso, compartilho aqui com vocês.



Grande abraço